sábado, 20 de junho de 2009

Dificuldades dos negros no mercado de trabalho


A discriminação dá-se de duas formas: direta ou indireta. Diz-se discriminação direta a adoção de regras gerais que estabelecem distinções através de proibições. É o preconceito expressado de maneira clara como, por exemplo, a proibição ou o tratamento desigual a um indivíduo ou grupo que poderia ter os mesmos direitos e o são negados. Já a discriminação indireta está internamente relacionada com situações aparentemente neutras, mas que criam desigualdades em relação a outrem. Esta última maneira de preconceito é a mais comum no Brasil.

Observando o nosso meio acadêmico, notamos que o número de pessoas da raça negra é reduzido, sugerindo este fato a presença do racismo em nossa sociedade. A discriminação étnica coibindo o acesso do negro às escolas e sua participação nas posições melhor remuneradas no mercado de trabalho estão implícitas nas atitudes dos dirigentes escolares e administradores de empresas, onde se detecta um número insignificante dos mesmos nestes ambientes.

O Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. Contudo, analisando o mercado de trabalho, percebe-se que a quantidade de negros em setores "elitizados" é muito baixa. O que se verifica é que há uma dificuldade de inserção do negro e sua ascensão em áreas do mercado de trabalho de maior status social. Reserva-se a ele apenas a ocupação das áreas de menor remuneração e projeção social. Este fato é bastante sério e gera problemas sociais graves, demonstrando a presença de vários fatores que impedem essa inserção: problemas históricos, educacionais, governamentais, e ainda o racismo presente em nossa sociedade.

Um dos principais motivos desta não ascenção do negro na sociedade empresarial é a sua base educacional. Se pararmos para analisar, veremos que nas escolas públicas, os alunos, em sua maioria, são negros. O ensino nestas, é o pior no Brasil, fato este que ocasiona o mal desempenho dos alunos negros no mercado de trabalho. Não é que eles não sejam bons nem qualificados, é que sua base de ensino foi péssima e não os ajudou a crescer profissionalmente.

Por isso, a melhor forma de conter o racismo nas empreas, seria um melhora na educação e a conscientização de que cor da pele, ou determinadas características humanas, não interferem na capacidade das pessoas.

A difícil arte de conviver!


Conviver, vivenciar fatos, não é fácil, trabalhar com pessoas de diferentes raças, credos, opiniões, é menos ainda, mas entender o que acontece, saber ouvir, é o principal. Como dizia Paulo Freire, "Ninguém sabe tudo, a gente aprende com os outros". O ser humano só sobrevive ou existe em função da inter-relação com o outro. Desde o nascimento o homem convive com diferentes grupos. Tudo se inicia com a família, tios avôs, primos, construindo sua identidade individual. A partir daí, com seu crescimento ele começa a frequentar creches, escolas, a universidade. Ao se tornar adulto o homem forma novos grupos sociais, no trabalho, em associações e constitui uma nova família, enfim, as pessoas estão sempre convivendo em grupos.

Como somos diferentes, temos costumes, hábitos, culturas diferentes. Ás vezes é preciso estabelecer regras para que todos possamos viver bem, sendo essas regras fundamentais para que um trabalho em grupo dê certo. Uma crescente parte do trabalho das empresas e instituições não é mais realizada individualmente, com uma pessoa trabalhando sozinha até completar as tarefas, o trabalho é cada vez mais realizado colaborativamente. Porém existem alguns fatores que podem atrapalhar este trabalho em grupo, um dos principais é a discriminação. Seja ela por motivos de raça e cor ou por religião.

Discriminar, por lei, é crime. E, atualmente as empresas estão fazendo o possível para lidar com as diferenças. Aparência, credo ou opinião não é tudo, antes de qualquer julgamento pessoal, devemos conhecer o que a pessoa tem de melhor. Afinal, em qualquer lugar que estejamos, iremos conviver com pessoas diferentes e temos a obrigação de aceitá-las.

Alguns costumes culturais:

Argentina: É rude perguntar às pessoas no que trabalham. Espere até que informem.
Bahrein: Nunca exiba sinais de impaciência, considerada um insulto. Se for oferecido chá, aceite.
Camboja: Nunca toque ou passe algo sobre a cabeça de um cambojano; ela é considerada sagrada.
China: Como na maioria das culturas asiáticas, evite acenar ou apontar os pauzinhos, colocá-los verticalmente em uma tigela de arroz ou batucá-los na tigela; estas ações são consideradas extremamente rudes.
Cingapura: Se você planeja dar um presente, sempre dê para a empresa; um presente para uma pessoa é considerado suborno.
Egito: Mostrar a sola do pé ou cruzar as pernas enquanto estiver sentado é um insulto. Nunca uso o polegar para cima, considerado um gesto obsceno.
Espanha: Sempre peça sua conta quando jantar fora na Espanha. É rude aguardar pelo garçom trazer sua conta antecipadamente.
Filipinas: Nunca se refira à anfitriã de um evento como "hostess", cuja tradução é prostituta.
França: Sempre permaneça calmo, educado e cortês durante encontros de negócios;
nunca pareça excessivamente amistoso, porque isto pode ser interpretado como suspeito. Nunca faça perguntas pessoais.
Grécia: Se precisar fazer sinal para um táxi, abrir os cinco dedos é considerado um gesto ofensivo se a palma da mão estiver para fora; mantenha-a para baixo com os dedos fechados.
Índia: Evite dar presentes feitos de couro, porque muitos hindus são vegetarianos e consideram as vacas sagradas, tenha isto em mente ao levar clientes indianos a restaurantes. Piscar é visto como um gesto sexual.
Japão: Nunca escreve em um cartão de visita ou o coloque no bolso de trás; Isto é desrespeitoso; segure o cartão com ambas as mãos e leia-o cuidadosamente. É educado pedir desculpas freqüentes nas conversas.
Malásia: Se receber um convite de um associado de negócios, responda por escrito. Evite usar a mão esquerda, considerada impura.
México: Se visitar a casa de um associado de negócios, não toque no assunto de negócios a menos que o associado o faça.
República Dominicana: Quando falar com alguém, não manter um bom contato com os olhos pode ser interpretado como falta de interesse.
Vietnã: Aperte a mão apenas de alguém do mesmo sexo que lhe oferecer a mão. Contato público entre homens e mulheres é desaprovado.

Diferenças religiosas problemáticas.

De Daniel Stoevesandt
Ali Haydar Berkpinar nasceu e cresceu na Turquia. Hoje ele é chefe da representação alemã da fabricante de automóveis turca Tofas. Entre seus funcionarios existem mulçulmanos e alemães. A grande dificuldade é que muitos funcionários muçulmanos, por exemplo, reclamam que não podem rezar no ambiente de trabalho. Berkpinar também é muçulmano, mas é contra religião no trabalho. "Os alemães também não rezam no trabalho", argumenta. "Se eles querem rezar, que vão à igreja – e isso eles podem fazer em seu tempo livre. Não no trabalho."

O palestino Maximilian Jaber,presidente da Concave, uma empresa de consultoria em tecnologia da informação de Düsseldorf. È mais compreensivo, na sua opinião, uma empresa moderna deveria considerar as necessidades religiosas de seus empregados. Mas mesmo assim: "Organizar um espaço só para orações seria . As empresas já têm muito com que se preocupar na Alemanha", argumenta Jaber. "Se os funcionários querem rezar, eles podem escolher um local qualquer na empresa e fazer isso ali mesmo."

http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1312921,00.html

Estudo mostra como as diferenças culturais influenciam os negócios

Diário do comércio
Conquistar um cliente ou perder um contrato são questões que não dependem apenas de qualidade, preço competitivo ou bom tendimento. "Quando se trata de negócios realizados com empresas de outros estados ou regiões do País, respeitar a cultura local pode ser um fator de sucesso", afirma o consultor de marketing, Henrique Moutinho Filho, coordenador de um estudo que mostra como as diferenças culturais entre os diversos estados brasileiros podem interferir - e muito - no jeito de fazer negócios e nas relações entre as empresas.

O estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa realizada durante dois anos -2001 e 2002 - com 14 mil executivos de médias e grandes empresas da indústria, do comércio e do setor de serviços, de 27 estados. Profissionais da capital e do interior participaram do estudo que apontou as particularidades de cada região. "Para impressionar bem os empresários paulistas, por exemplo, o fornecedor, seja de produtos ou serviços, tem de apresentar uma proposta técnica bem elaborada, de alto nível", afirma Moutinho. Os paulistas são influenciados pelos métodos americanos, que privilegiam projetos detalhados. "É uma maneira de controlar a incerteza, preocupação dos executivos de São Paulo", diz ele.

Outra dica para negociar com os paulistas é não esquecer a distância hierárquica. Ou seja o relacionamento entre cliente e fornecedor tem de acontecer entre pessoas do mesmo nível. "Eles gostam de negociar de igual para igual, diretor com diretor. A equipe de outro estado, que for falar com executivos de São Paulo, tem de ter o mesmo poder de decisão deles", afirma Moutinho. O Rio Grande do Sul é outro estado onde essa característica é relevante.

http://www.aceguarulhos.com.br/content.php?m=20030624094615&m1=empreendedor

Diferenças culturais levam empresas a pagar cursos para funcionários.


De Gilberto Dimenstein
Enviar alguns de seus funcionários para trabalhar fora do país já é uma prática comum em multinacionais. Entretanto, na maioria dos casos isso vira um problema. Acaba trazendo transtornos para familiares, principalmente quando o funcionário tem mulheres e filhos.
A Going Global, empresa especializada em treinamentos interculturais, oferece programas de acompanhamento da mudança de país, ensina sobre culturas locais e aborda como as diferenças culturais influenciam nos métodos de trabalho. O executivo é treinado para facilitar sua vivência num ambiente de trabalho desconhecido.
Os familiares, como esposa e filhos, aprende a interagir com as pessoas perante as questões culturais da região. Também é estimulada a buscar atividades de lazer como freqüentar clubes, academias, fazer cursos além de ficar por dentro dos costumes básicos para não cometer grandes erros. Se a família vai para a China, por exemplo, deve saber que não pode servir carne para eventuais visitantes, pois lá, o animal é sagrado, entre outros costumes incomuns. Esses treinamentos servem para diminuir preconceitos das pessoas em relação aos costumes incomuns, evitam choque cultural.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cbn/capital_201006a.shtml

Fazendo negócios no exterior? Uma simples gafe pode arruinar você.


A globalização tornou negócios no exterior mais comuns do que nunca. Mas, diariamente, negócios são colocados em risco ou perdidos quando os parceiros estrangeiros são ofendidos por americanos não cientes dos costumes, cultura ou modos dos países, dizem especialistas em etiqueta.Eles cometem 'faux pas' (uma gafe ou lapso de etiqueta) ao viajarem, ao se encontrarem com um estrangeiro aqui ou na comunicação por telefone ou Internet. "Os americanos são informais demais em seus contatos com seus pares no exterior e acabam sendo vistos como impolidos ou mesmo ofensivos", disse P.M. Forni, um professor de literatura e civilização italiana da Universidade Johns Hopkins. "Inocência, estupidez ou arrogância fazem com que se comportem em Chipre da mesma forma que se comportariam em Cleveland." Políticos e celebridades não estão imunes, gerando vídeos de gafes para talk shows de fim de noite. Em maio, o ator Mickey Rooney causou rebuliço no Reino Unido ao violar o protocolo e beijar a mão da Rainha Elizabeth na embaixada britânica em Washington, D.C. Em abril, Richard Gere beijou repetidamente a atriz Shilpa Shetty no rosto em um evento de conscientização da Aids em Nova Déli, Índia, um país onde demonstrações públicas de afeto costumam ser tabu. Um tribunal indiano emitiu um mandado de prisão contra ele e manifestantes irados queimaram imagens do ator. O mandado foi posteriormente revogado. O presidente Bush usou uma imprecação enquanto conversava com o primeiro-ministro britânico Tony Blair, em um encontro de cúpula na Alemanha no ano passado. Ele também esfregou os ombros da chanceler alemã Angela Merkel enquanto falava com o primeiro-ministro italiano Romano Prodi. Muitos europeus ficaram ofendidos porque o encontro de cúpula era uma ocasião formal e consideraram as ações como depreciadoras.

Deslizes que complicam ainda mais acordos já difíceis
Robert Burns, o proprietário americano do CC Bloom's Hotel em Phuket, Tailândia, disse que insultou ou embaraçou inadvertidamente os tailandeses várias vezes. Durante suas primeiras reuniões comerciais na Tailândia há poucos anos, ele começava os encontros falando de negócios e descobriu rapidamente que estava criando problemas ao falar de negócios antes de almoçar e ao dar início à conversa.

Terry Buchen, de Williamsburg, Virgínia, disse que cometeu o erro de fazer perguntas pessoais a um escocês em sua primeira viagem a negócios à Inglaterra em 1994. Buchen perguntou ao homem sobre sua esposa e filhos durante uma conversa informal. "Ele disse categoricamente que não era da minha conta", lembrou o consultor de campos de golfe. "Eu então lhe perguntei sobre o tempo e não conseguia fazer o sujeito parar de falar a respeito."

O aprendizado dos costumes e cultura de um país estrangeiro "indica respeito pelo outro lado, e respeito é importante no desenvolvimento de um relacionamento de negócios", disse Salacuse da Tufts. "O fato de não ter aprendido a história e os costumes coloca em dúvida a sinceridade de quão comprometido você está em fazer negócios no país."

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2007/08/26/ult574u7716.jhtm

Índia e Brasil culturas iguais ?


Texto publicado originalmente no site Tribo do Mouse

Tem algumas coisas que ainda não consegui entender na novela das oito. Como eles falam português na Índia? Ou se realmente falam, porque talvez seja apenas uma abstração, como naqueles filmes dos Três Mosqueteiros onde todos falam inglês. Mas se esse for o caso, por que então eles tem sotaque? Um dos personagens principais é um Dalit, um intocável, a casta mais baixa que pode existir. Mas o sujeito foi morar nos Estados Unidos onde é bem sucedido e tem uma carreira. O que diabos então ele foi fazer na Índia novamente? E onde entra o Brasil nessa história? Bobagens televisivas à parte, já me deparei com algumas das situações descritas no folhetim durante o meu tempo nos Estados Unidos. Lá convivi com pessoas de inúmeras nacionalidades, em grande parte Indianos, devido a tradição na área de tecnologia, mas também com chineses, vietnamitas e mexicanos.
Gerenciei dois indianos de castas diferentes que tinham problemas para trabalhar juntos. O sujeito não conseguia aceitar nenhuma das sugestões da moça. Reuniões de projeto eram um inferno. Coisa difícil de acreditar mesmo em uma sociedade como a americana. No final tive que mover o cara para outro gerente, pois a sua animosidade perante a menina acabou contaminando o resto da equipe. Tinha um chinês que trabalhava para mim que era uma figura. O sujeito sempre concordava com o meu ponto de vista, por mais absurdo que fosse. Algumas vezes, a título de experimento social, mandava ele fazer coisas absurdas, apenas para constatar, pasmo, que ele seguia as minhas orientações. A coisa chegava ao cúmulo dele sempre abrir a porta para mim. Uma vez corri na frente para abrir a porta para ele, mas o sujeito não passou e ainda fez um sinal de reverência para que eu passasse primeiro.
Esse é um exemplo de Power Distance, uma dimensão utilizada para mapear diferenças culturais. O conceito descreve a "Distancia de Poder" entre uma pessoa e seu superior imediato, o que influi diretamente na predisposição para se discordar do chefe. Uma tabela com o PDI(Power Distance Index) de vários países pode ser encontrada aqui. De acordo com esse estudo Áustria e Israel tem os menores índices, seguidos pelas nações nórdicas, enquanto Malásia e Guatemala lideram a lista onde a distancia de poder é maior. O Brasil fica mais ou menos no meio. Porém, como qualquer amostra estatística, os dados representam uma visão geral. O correto é analisar como esse indicador se comporta na sua empresa. Medir isso na prática é muito fácil, comece por discordar do seu chefe, especialmente quando se tratar de uma daquelas sugestões absurdas.


A parceria entre empresas agrupa pessoas com diferentes características, culturas e valores. Submetendo as empresas envolvidas a um novo desafio: a gestão de multiculturalidade organizacional.

Você acredita que dependendo da região o assunto ''diferenças culturais'' são abordados de formas iguais?

O QUE UMA EMPRESA DEVERIA FAZER EM RELAÇÃO AS DIFERENÇAS CULTURAIS RELIGIOSAS?

Você acredita que hoje ainda há preconceito dentro das empresas em relação as diferenças culturais ?

A diferença cultural entre os negociadores pode gerar conflitos?

Livros Indicados.

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Multiculturalismo: Diferenças Culturais e Praticas Pedagogicas.

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